terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Cabral e suas namoradinhas abortistas

Sérgio Cabral não é nenhum gentlemen que se preze, logo nunca foi um ser que as pessoas levassem a sério, tirando suas atitudes de cunho populistas, seus porres na Marquês da Sapucaí ou sua nova fama de conivente com milícias - após o filme Tropa de Elite 2, que deixou bem clara a indireta. Passadas as eleições, é seu último mandato como governador e foi eleito por primeiro turno. Aí orgulho de Cabral ficou tão grande que suas falas se afastaram - assim como as de Lula - do raciocínio (que já é limitado) e se aproximaram do instinto. Foi assim que Sérgio Cabral se tornou meio homem, meio animal. Meio racional, meio primitivo.

E o mono não poupou posicionamentos que fizessem seu adjetivo valer: mostrou seu lado abortista, dando como argumento uma fala tão primitiva quanto seu próprio ser: "quem é que nunca teve uma namoradinha que teve que abortar?". Bom, eu e outros milhões de brasileiros que prezam pela moral não tiveram. E para não sermos, aqui, donos da moral, porque não contra-argumentar perguntando: "porque essa sua namoradinha abortou?" ou "porque você foi frouxo e não quis reconhecer seu filho?" ou até mesmo a minha favorita "então você preferiu matar seu filho com essa sua namoradinha?".

E não parou por aí. O primata continuou a arremessar fezes. Após, defendeu a legalização das drogas, sugerindo começar com a maconha e, após, gradualmente "evoluindo" - se isso pode se chamar de evoluir - para as drogas mais pesadas. A asseveração é o velho dinossauro de que "as drogas acabariam com o tráfico de drogas".

Não há desculpa, por mais intelectualizada e formalizada que seja, que justifique a legalização das drogas. O uso de drogas é uma renúncia à dignidade da própria pessoa e sua legalização torna-se uma violação a esta dignidade pois amplia as condições de acesso a estes narcóticos. Abrem-se os portões e mais pessoas se escravizam através de um baseado ou de uma pedra de crack: isso paga o preço do tráfico de drogas?

Poderíamos então usar um argumento da mesma natureza violadora da dignidade da pessoa: que tal um F-5 da Força Aérea Brasleira soltar uma bomba em meio ao Complexo do Alemão e Rocinha? Milhares morreriam - assim como com o crack -, a dignidade daquelas pessoas - inclusive das inocentes, assim como aqueles inocentes e sofridos familiares de pessoas que tiveram acesso às drogas - se rebaixariam ao nível dos drogados e dos fetos - pobres e inocentes filhos de Sérgio Cabral - e assim não existiria mais tráfico de drogas. Lembro-me agora daquela propaganda atéia ignorante que falava que "se Deus existe, tudo é possível" - fazendo ênfase ao fundamentalismo muçulmano e suas relações com o 11 de setembro, o que não é válida para o cristianismo que preza pela lei natural -, e resumindo para os nossos (ainda) irmãos ateus: se os fins justificam os meios é que tudo é possível.

Aqui não entrarei tanto no mérito quanto à minha posição sobre os bingos, defendidos também por este ser humano à beira da bestialidade, até porque, no caso dos bingos, cada caso é um caso. É uma distração e um meio de interação social para muitas pessoas de idade, mas também é um meio desonesto de se ganhar dinheiro. Quando existem caça-níqueis, é ainda pior.

Mas, enfim, no seu todo, os posicionamentos são assustadores. Quando diziam que a geração do sexo, drogas e rock 'n' roll era um pesadelo, eu digo que hoje estamos na iminência de viver, não só um verdadeiro pesadelo, mas um inferno mesmo, uma vez que rock 'n' roll nunca matou o filho de ninguém dentro de um útero.

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