sábado, 29 de janeiro de 2011

Destaques do twitter 29/01/2011


@brunodcastro Egípcio perde familia e negócio por se converter a Cristo. http://bit.ly/efX3ey

@rbmarques França defende Constituição e mantém proibição de matrimônio homossexual http://t.co/veQCMmL

@CristPolit Artigo: O aborto no direito brasileiro, por Dr. Ives Gandra da Silva Martins http://bit.ly/dSmwjO

@crfvendramini A Medicina e a "normalidade" do comportamento homossexual: http://wp.me/pbA1e-1y7

@videversus Clérigo nazista islâmico da Irmandade Muçulmana pede renúncia de ditador do Egito: Um dos mais influentes clérig... http://bit.ly/eyyceI

Joana d'Arc, um exemplo para os políticos, segundo o Papa Bento XVI

"Queridos irmãos e irmãs,

Falo-vos hoje duma «mulher forte», que levou sem medo a luz do Evangelho às complexas vicissitudes da história: Santa Joana d’Arc. Desde a infância, mostra grande compaixão pelos pobres e atribulados no contexto duma guerra sem fim entre a França e a Inglaterra. A compaixão e o empenho dela em favor do seu povo intensificaram-se ainda mais com sua maturação mística, que teve lugar aos treze anos. Esta ligação entre experiência mística e missão política é um dos aspectos mais originais da santidade desta jovem. Tinha apenas dezanove anos quando – julgada por eclesiásticos, a quem faltava a caridade e a humildade para ver em Joana a acção de Deus – foi condenada como herética, em 1430. Vinte e cinco anos depois, sob a autoridade do Papa Calixto III, abre-se um processo de reabilitação que pôs em evidência a sua inocência e perfeita fidelidade à Igreja, sendo declarada santa pelo Papa Bento XV.

Saúdo, com afecto, a todos vós, amados peregrinos de língua portuguesa, desejando queesta peregrinação a Roma vos encha de luz e fortaleza no vosso testemunho cristão, para confessardes Jesus Cristo como único Salvador e Senhor da vossa vida: fora d'Ele, não há vida nem esperança de a ter. Com Cristo, ganha sentido a vida que Deus vos confiou. Para cada um de vós e família, a minha Bênção!"


Discurso do Papa proferido em Audiência Pública no dia 26/01/2011, na Sala Paulo VI.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Islã a toda força no Egito

Inicialmente, existem algumas semelhanças entre o Islã e o marxismo que precisam ser entendidas. Primeiro, a mente missionária. O Islã é considerado, segundo Hilaire Belloc, como uma heresia baseada em princípios cristãos. É uma forma legalista de religião que busca um poder teocrático, bastando o respeito aos seus simples preceitos para se conquistar o paraíso. Não importa para ele os meios para se atingir a sua lei - a chamada Xariá, que detêm sua forma jurisprudencial no Alcorão. Já o marxismo é aquela forma patológica revolucionária, totalitária e coletivista, que visa a busca do poder, também sem justificativa dos meios para os seus fins.

O Islã, segundo Belloc, é diferente do objetivo da religião muçulmana que, apesar de legalista, como o próprio judaísmo, é simplista, mas não desmoralizadora, ou seja, para os muçulmanos os fins não justificam os meios, para um islãmico eles não só justificam como motivam todo o seu movimento ao fim. É claro que não se pode vedar a relação de culpa muçulmana em face da violência islãmica, pois uma coisa pode levar à outra, conforme a própria intensidade do muçulmanismo e sua aceitação territorial em face do Islã, e isso ocorre através do próprio Estado, como ocorre no Irã, ou de grupos organizados, como ocorre no Egito.

A segunda semelhança com o marxismo é na sua subjetivização dos direitos humanos, uma palavra que, como afirma o Dr. Ives Gandra Martins, permite infinitas interpretações. Perseguições a cristãos, atentados em nome de uma missão, busca do poder de Estado e desrespeito à dignidade da pessoa humana, tudo isso também é e foi praticado por aqueles que pegaram em armas para lutar por regimes comunistas. Sendo contrária à sua vontade, tanto para um socialista, quanto para um islâmico, a pessoa se torna um inimigo que deve ser destruído, sendo, neste caso, o véu e suas vestes tradicionais as únicas coisas que os separam. Aqui poderia exemplificar a aproximação dos socialistas bolivarianos com totalitários islãmicos como Ahmadinejad, mas estaríamos saindo do próprio foco do artigo, que não é o de tratar de relações internacionais totalitárias.

Deve-se reconhecer, sim, em terceiro lugar, que o Islã é também semelhante ao gramiscismo, pois finaliza o poder de Estado por meio da dominação cultural comum. É isso que ocorre no Egito, onde uma revolução islãmica corre pela imprensa mundial camuflada de uma revolução democrática, isso porque ganhou o aval, inclusive, do presidente americano Barack Obama, aquele que o Tea Party afirma ser muçulmano - ou no mínimo conivente com a sua presença e disseminação no território americano. O que ocorre no Egito não passa de uma tentativa de mudança de um regime autoritário para um totalitário teocrático.

O Islã às antigas, assim, renasce no Egito, que desde 1992 é vítima dessa campanha de violência armada que finaliza um governo de lei islâmica positivada e desde então funcionários governamentais e cristãos tem sido perseguidos por estes intolerantes. O governo cedeu e garantiu para estes grupos a diminuição da liberdade religiosa, esta se referindo à construção de Igrejas e à prática do cristianismo, ou seja, uma verdadeira inquisição aos moldes islãmicos.

O certo é que o Islã não se compatibiliza com o mundo ocidental e a civilização verdadeira, assim como o marxismo. Cabe à religião muçulmana adequar-se a este mundo como os Emirados Árabes fizeram - permitindo e garantindo a liberdade religiosa daqueles que não nasceram muçulmanos -, mas para isso é necessário consenso, e isso só é possível com instituições políticas que permitam que isso aconteça. Não pode-se impor o próprio sistema para um país que não cabe para aquele sistema - como os Estados Unidos, que impuseram ao Iraque o seu regime presidencialista e acendeu um estopim étnico de gigantes proporções. Deve-se respeitar a instituição política para que ela abrigue o bem comum, que é o bem de todos naquilo em que todos temos em comum.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aviso aos navegantes (2)

Como todos devem ter percebido, estou com o blog parado, mas estou na iminência de reativá-lo.


Esta semana estarei fazendo os últimos preparativos, inclusive reformulando o logo do site e retirando alguns personagens que, como alguns leitores asseveraram (e eu constatei a veracidade), haviam sido "convertidos" para o marxismo. Portanto, sim, alguns personagens desaparecerão. Apenas garanto a permanência de Ètienne Gilson e João Camillo de Oliveira Torres.


Ademais, estou preparando artigos para serem lançados, até o fim desta semana. E como minha vida atualmente está correndo independente de partidos, movimentos e mobilizações políticas, pretendo deixar estes próximos textos menos - digamos - aprisionados.


Por enquanto, peço as suas orações (aos que oram) para que as mensagens de valores que aqui sejam transmitidas cheguem aos ouvidos de quem está alienado ou não está interessado na política, que, queiramos ou não, também é nossa.


Um abraço e até breve... muito breve!


Bruno Dornelles de Castro