Você certamente já ouviu falar da boca de um petista como o partido foi importante na luta pela liberdade durante o período militar, especialmente no momento em que pegaram em armas e foram taxados como terroristas pelo autoritário Estado brasileiro. Pois é, agora os mesmos "libertários" estão no poder e desejam censurar a mídia livre, tal como criticaram no passado. Porém, incrível é como estes defendem isso com ridícula naturalidade e, pior, caro leitor, com argumentos de que não são as mídias que tem de se dirigirem livremente, mas que o "povo" é que deve dirigir as mídias. Para início de conversa, você não se encontra na definição de "povo" dos petistas. Para eles, povo são aquelas minorias revolucionárias contempladas pelo PNDH-3, ou seja, os movimentos ditos sociais como o MST, os GLBT e os abortistas. São momentos como este que demonstram o verdadeiro caráter daqueles que foram patologicamente consumidos pelo demônio marxista, e que insistem em empurrá-lo goela abaixo.
Voltando à luta libertária, muito o PT se vangloria pela conquistada liberdade, mas pouco fez por ela. A Constituição de 1988, que seria o ponta pé do re-estabelecimento da democracia nacional, não foi assinada pelos membros do PT na Assembléia Constituinte, uma atitude patética que demonstra a indiferença de se usar da phylia como instrumento na política e da imatura falta de reconhecimento de que seus ideais totalitários não faziam parte do desejo da maioria.
Mas, no poder, a execução dos planos petistas se modificou, em razão do olhar agora mais abrangente e dominante das circunstâncias de quem ocupa o assento máximo do Estado. Assim, o partido viu a impossibilidade de proceder com a sua "revolução" recheada de discursos bolcheviques, após a péssima imagem deixada pelo regime genocida e totalitário da antiga União Soviética. Foi aí que o PT começou a aplicar plenamente a doutrina de Antonio Gramsci.
A doutrina gramiscista, por sua vez, assevera que o regime marxista só poderá ser implantado se o marxismo descer à camada cultural da sociedade e contaminá-la para que a luta por um mundo utópico seja algo meramente natural. Funcionou: o PT foi eleito e ainda fez uma parte da sociedade, movida por um intelectualismo vazio, falar a sua língua, embora o partido ignore o fato de que o nazismo executou plano semelhante.
Goebbels, ministro da propaganda nazista, afirmava que uma mentira dita mil vezes "se torna" verdade, mas o gramiscismo aceita a mentira justamente porque ela se justifica com a desigualdade social que se perpetua na história. Assim, quando o partido mensaleiro vem com razões absurdas para regular a mídia dentro de um Estado Democrático de Direito, ele torna uma outra verdade que por consequência não é de fato verdade, mas um mero instrumento relativista que finaliza convencer a sociedade de que existe mais de uma verdade ou nenhuma verdade.
Ora, leitor, se um homem comete adultério não pode ser verdade que a esposa, na pior das hipóteses, é a culpada, vez que o erro é próprio à pessoa do adultero, o que reforça a idéia que a verdade é uma só. Mesmo assim, agora o PT quer convencê-lo de que a liberdade pode ser destruída em prol dos socialmente oprimidos, e que por consequência existe outra solução, diferente das soluções moralmente boas que nos garantem direitos plenos e fundamentais. Assim, resumimos que para se ter Marx na cabeça, é preciso não ter caráter em primeiro lugar, mas também que a vontade revolucionária dessas pessoas é muito maior do que a que se encontra em suas línguas e a que demonstram os seus punhos.
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